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domingo, 2 de setembro de 2012

171º dia - Coromandel


Bom dia NZ!!


Hoje acordei às 6 da manhã para me arrumar, tomar café e sair rumo à Coromandel.

Eu, o Dudu e dois árabes, vamos fazer uma trip nesse fim de semana.


Começamos indo pra city e passando no mercado para comprar algumas porcarias para a viagem, normal né.

Embarcamos no ferry e navegamos por volta de 2 horas até chegar no destino final: COROMANDEL.


O dia estava bonito, mas com algumas nuvens, nada que impedisse de fazer qualquer coisa.

Deixamos o ferry e pegamos um bus para ir até o centro da cidade, resolvemos sentar no fundo que era onde tinha lugar para nós 4.

No fundão do bus, já tinha uma senhora sentada, e eu fui a que sentei ao lado dela. Atrás tinha um lugar para colocar as mochilas, e ela estava com a dela em cima do banco, o que fazia com que eu tivesse que sentar bem na pontinha, porque não tinha espaço o suficiente. Então, perguntei gentilmente e muito simpática para ela, se poderia colocar sua mochila atrás, para que eu pudesse sentar sem ficar desconfortável. Logo recebo uma resposta rude e grosseira de que ela colocaria a mochila no chão, na frente dela. E começou a falar que não quer que estrangeiros venham falar o que ela deve fazer no país dela.

Falou também que não queria me bater e logo virou de costas. Fiquei com MUITO MEDO, ela estava fedendo a álcool e com um bafo horrível de cerveja. As vezes virava para mim e pedia desculpas, mas que ela tinha problemas (é, deu pra perceber), e meio que chorava.

Foi realmente MUITO TENSO e eu não via a hora de chegar logo, para sair do lado dela.

Todos decidimos o que fazer durante o dia, e nossa primeira programação seria andar com um trenzinho pelo meio da floresta e ver paisagens. Infelizmente tivemos que sentar no banco atrás da mesma mulher. Que sentou sozinha, mas o bus já estava lotado e mais um casal entrou, então ela tirou a mochila do banco e ficou oferecendo desesperadamente para que a mulher sentasse com ela.

Durante o caminho ela ficou conversando com a mulher e começou a chorar muito e fazer barulhos estranhos. Eu realmente estava muito assustada com a situação dela.

Chegamos e fomos fazer nosso passeio de trenzinho. Foi bem legal, super interessante. E vimos paisagens bem bonitas mesmo. Quando os dois trenzinhos pararam para subir em um mirante, o guia começou a contar uma história sobre a cidade e a mulher não parava de chorar e falar algumas coisas. Bem louca mesmo, mas pelo menos ela não vai fazer o próximo passeio com a gente.





Quando acabou, pegamos uma van e fomos para um tour pela cidade, fizemos uma trilha para saber sobre a história das maiores árvores da Nova Zelândia. Elas vão sempre de encontro à luz do sol, então crescem cada vez mais e se torna praticamente uma disputa entre árvores para ver quem chega primeiro e consegue ter contato com o sol.

Assim como os galhos, eles só começam a crescer beeeem lá em cima, o tronco dela é praticamente nu.

Vimos também uma pequena cascata, água bem limpinha, mas quesito beleza, nada comparada com as que a gente tem no sul do Brasil.



Siamese Kauri



Quando o passeio acabou, pedi para o motorista nos deixar no nosso backpacker, o YHA. Chegamos lá, largamos nossas coisas, demos uma olhada por lá e fomos no mercado comprar ingredientes para cozinhar \o/ saudades de uma boa comida!

Adivinhem o cardápio? Strogonoff, certo!

Voltamos, tomamos nossos banhos e começamos a cozinhar. Fizemos strogonoff e batatas fritas, já que aqui não existe batata palha. E, modesta à parte, estava uma delícia. Os meninos adoraram também.

Depois de organizar tudo, chegou a hora dos estudos :P

Enquanto eu estava deitada, os guris ficaram estudando e ensinando inglês para o árabe que não sabe quase nada.



Logo fomos dormir, porque o dia foi cheio e amanhã tem mais!

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