Gente!!
Desde que eu voltei para o Brazil, não postei dos meus últimos 5 dias na Austrália. Foi tanta correria que não tive tempo algum.
E depois que cheguei, foi puro relaxamento mesmo.
Assim que eu tiver um tempinho, vou tentar lembrar das coisas que fiz nos últimos dias e postar aqui, com direito a fotos!
E em seguida, conto como está sendo minha vida de volta ao Brazil... :D
Saudades de contar tudo que eu fazia, dia-a-dia.
E tenho novidades coming soon. \o
Beeeijos, see you!
Discovering the World
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quarta-feira, 24 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
196º - 204º dia - Saída da NZ
Bomm, tempos sem escrever e agora
estou aqui de novo pra finalizar o blog.
Durante este tempo que ainda estive
em Auckland – Nova Zelândia, continuou sendo um período de resolução de
problemas.
Mas, enfim, decidi voltar de vez para
o Brasil. Meu pai trocou minha passagem para o dia 9 de outubro e comecei o
processo para ir pra Sydney.
Tive que cancelar o visto que eu
estava aplicando na NZ para poder pegar meu passaporte de volta e poder comprar
minha passagem. Tive, também, que esperar o documento atualizado da escola,
porque mesmo eu indo embora, para entrar em Sydney poderia precisar disso.
Nesse meio tempo, em um dos dias, eu
que cozinhei a janta lá na casa. Fiz panquecas de espinafre com recheio de
carne moída. Foi meio tenso fazer sem a aparelhagem adequada hahaha. Mas deu
tudo certo e acabou ficando tri bom e todos me elogiando!
Meu passaporte chegou uns 4 ou 5 dias
depois da minha solicitação e acabei ficando ilegal novamente. Comprei a
passagem logo para o dia seguinte. Organizei todos os meus documentos, que são
MUITOS, arrumei o resto das minhas malas, separei tudo que precisava e só
esperei chegar o outro dia.
No dia 4 de outubro, quinta feira,
acordei, me arrumei, tomei um café, conversei mais um pouco com a minha mãe e
fiquei esperando o táxi me buscar.
Neste meio tempo, chamei os pais lá
da casa e fui me despedindo. Apesar deste tempo na NZ ter sido meio revoltante,
valeu muito a pena pelo inglês e por ter conhecido essas pessoas maravilhosas.
Vou sentir muita falta deles.
Quando cheguei no aeroporto, tinha 3
malas, e na hora do check -in a mulher já fez uma cara de muito assustada. Na
minha passagem, eu tinha direito a 40kg de bagagem e isso poderia ser
distribuído em 2 malas. O caso é, que eu tinha 2 malas de em média 22kg, e mais
uma de 32kg. Ou seja, teria que pagar esses 32kg de excesso. O valor do excesso
por quilo era de $25. A mulher deu a sugestão de levar uma boa parte das roupas
na mala de mão, e foi o que eu fiz. Consegui deixar a mala de despache com
25kg, ou seja, tive que pagar $625 de excesso. :(
O pior de tudo foi carregar a mala de
mão com 15kg de coisas, que não tem rodinha e as alças cortavam minha mão, mais
uma mochila cheia, mais o notebook e mais minha câmera. Simplesmente HORRÍVEL.
Dava vontade de largar tudo e chorar de dor nas mãos e de tanta coisa que eu
tinha. Não parava mais de dar problema.
Passando na imigração, na saída da
Nova Zelândia, a agente pegou meu passaporte e perguntou que tipo de visto eu
tinha lá, e eu respondi que tinha o de turista, mas já tinha expirado a
bastante tempo. Comecei a explicar toda minha situação e ela nem me escutou,
pegou todos os meus dados e começou a anotar em um caderninho. MORRI de medo,
ela me devolveu o passaporte e mandou eu ir. Até agora não sei o que aconteceu,
ou poderá acontecer.
Peguei o vôo e também foi um saco,
crianças atrás de mim chutando meu assento, como sempre, banco que não
reclinava, não conseguia dormir, aaaaai, horrível. Mas finalmente cheguei em
Sydney. TRINTA E DOIS graus de caloooor, a sensação era de mais. Esperei meu
transporte por mais de uma hora e fui para o backpacker (é estilo albergue).
Resolvi ficar em um desses, porque
não ficaria muito tempo em Sydney, então foi o meio mais simples que encontrei
de me hospedar. O caso é que o motorista me deixou a uns 200 metros do lugar, e
eu estava com mil malas e ainda era uma subida. Eu disse que não conseguia ir
sozinha e ele me ajudou somente com a menor mala. Que vontade de matar.
Depois só conseguir subir para o meu
quarto com a mala menor porque lá não tem elevador, só escadas, o resto da
bagagem deixei em um depósito. Quando reservei o quarto, peguei um só de duas
pessoas, porque não seria um quarto para dividir com 8 ou 10, que é muita gente,
e também não seria um individual super caro. O problema é que quando cheguei no
quarto, tinha um beliche e já tinha alguém lá. Uma mala, bonés, tênis
masculinos. Afffffffffffffffff..
Larguei minhas coisas e fui dar uma
volta pela cidade e comer algo. E, logo mais tarde, encontrei a Marina. Que
saudaaaaaaaades que eu estava. Fomos num café e logo o café fechou, então fomos
num barzinho e ficamos conversando até tarde. Que delícia conversar com uma
amiga!!!
Voltei pro backpacker por volta das 2
da manhã e fui dormir. Pelo menos o tal menino que está dividindo o quarto
comigo não dormiu lá.. nem conheci ele ainda.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
173º - 195º dia - VISTO AUSTRALIANO
Oi gente!!
Bom, muitos dias se passaram desde o
último que eu postei sobre algum acontecimento dos meus dias aqui. Meu último
post foi sobre o dia 2 de setembro e hoje já é dia 25.
Durante esses dias muitas coisas
aconteceram, assim como ao mesmo tempo nada aconteceu.
Nesse tempo que não postei, tive que
aplicar uma renovação de visto de turista aqui na Nova Zelândia, porque o meu
iria expirar no dia 16, e fiz a aplicação 3 dias antes.
Alguns dias depois, a aplicação
voltou dizendo que tinha sido negada, pois os documentos que comprovação
financeira estavam no nome do meu pai, e teria que ser no meu. Como fazer isso?
A solução era abrir uma conta num banco aqui da NZ, tirar extrato e devolver a
aplicação.
Logo que fiquei sabendo do problema,
já corri atrás para resolver. Chegando no banco, falei que queria abrir uma
conta, e a funcionária falou que eu teria que ter um comprovante de residência,
mas como estou morando em uma homestay, não tenho nada que comprove isso no meu
nome. Então, a homestay mother teria que escrever uma carta dizendo que eu
estava morando na casa dela, assinar e me mandar por e-mail para eu poder
entregar no banco.
Tudo isso feito, fui no mesmo banco,
mas em outra agência, que era mais perto de onde eu estava. E quando cheguei
lá, perguntaram sobre meu visto. Eu disse que tinha o de turista e justamente
estava abrindo uma conta para poder renová-lo. Neste exato momento o cara negou
na hora, dizendo que precisava ter no mínimo um visto de estudante ou de
trabalho. Eu caí no choro desesperada na frente dele, era minha última chance.
Estava a um fio de ser deportada.
A Joice, menina na agência, que está
me ajudando, começou a implorar pra ele, mostrar milhões de documentos, e eu
chorando. Nossa, que aventura. Então ele disse que iria falar com a gerente,
mas ela estava em uma reunião, teríamos que esperar por volta de meia hora.
Decidimos voltar na agência para
esperar. Ficamos lá, usei o pc pra falar com minha mãe, estava apavorada. Enfim
o cara ligou, mas disse que a gerente ainda estava em reunião, e que ia fazer o
possível pra convencer ela. Mais uns 15 minutos e ele retornou a ligação,
dizendo que tinham aceito meu pedido \o/
Fomos lá correndo, abrimos a conta,
depositamos dinheiro, tiramos extrato e finalmente preenchemos outro formulário
e fizemos uma nova aplicação.
Depois de tudo isso, estava um pouco
aliviada, mas não totalmente, porque meu objetivo é outro. Fui no consulado e
reclamei de novo sobre a demora do meu visto Australiano. O funcionário pegou
meus dados, meu e-mail, e mandou um e-mail pra quem está processando meu visto.
E disse que eu teria um retorno sobre isso na segunda ou terça feira, o ocorrido
estava acontecendo na sexta.
No outro dia, sábado, fui com o
Eduardo no aeroporto. Sim, ele está indo embora para o Brasil, e me deu tanta
vontade de me enfiar na mala e ir junto. A sensação de ver ele voltando me
deixou muito abalada e com muita vontade de voltar pra casa também.
Sabe de uma coisa? Vou voltar também!
Falei com a minha mãe e decidi simplesmente voltar. Não aguento mais, isso tudo
está me deixando acabada, preciso me recuperar, recuperar minhas forças.
Cheguei totalmente no meu limite. É game over!
Nisso já comecei a fazer planos no
Brasil, ir pra facul, trabalhar, tocar minha vida ao invés de ficar aqui,
esperando para sempre uma coisa incerta. Já estava me sentindo melhor, mais
feliz, porque iria ver minha família, me cuidar, poder comer a comida da minha
mãe e ver todos meus amigos.
Comecei a preparar tudo, malas, ver
sobre passagens, o que precisava cancelar e a forma de reembolsar algumas
coisas. Até que chega hoje, terça-feira, e recebo um e-mail com meu visto da
Austrália. Fiquei em CHOQUE! Comecei a chorar muito, sem saber o que fazer e
pensando no motivo da vida estar fazendo comigo. Achei que pularia de
felicidade quando isso acontecesse, mas só lágrimas expressavam minha tristeza
e raiva no momento. Fiquei mal de novo, teria que ir pra Sydney, não veria
minha família, perderia algumas datas importantes no Brasil e todos os planos
que fiz iriam por água abaixo.
E é isso que vai acontecer, chegou
meu visto tão esperado, e agora tenho que levantar a cabeça novamente e
continuar nessa minha batalha. Pretendo viajar no final da semana e lá eu vejo
o que fazer.
Obrigada a quem leu tudo e
compartilhou todos esses sentimentos junto comigo. Ainda preciso muito da força
de todos vocês!
sábado, 15 de setembro de 2012
6 meses de intercâmbio!
Hoje é uma data muito especial, data aquela em que estou completando exatamente 6 meses em que saí do Brasil, com alguma margem de erro por causa do fuso, mas ainda assim, meio ano.
São seis meses longe da família e dos amigos, seis meses sem a comida da mamãe e da Tia Vani, a melhor de todas. Longe do típico feijão e arroz, e daquela minha preferida, a batata doce caramelada. Seis meses longe dos que sempre me dão força, dos que me fazem sorrir quase todos os dias, longe dos que me encorajam a ficar aqui cada vez mais.
Meio ano longe do meu quarto com a parede personalizada do meu jeito, longe da minha caminha confortável e do meu travesseiro. Longe! Sem brigas com meus irmãos que tanto amo, sem assovios irritantes do meu pai e sem o carinho da minha mãe quando preciso chorar. Sem, também, as fofocas com a Tia Vani hahahaha.
Longe do Mindinho, que sempre vinha sentar no meu colo, e longe da Polly, que sempre vinha incomodar, mas querendo um carinho.
Longe dos chimas de domingos de manhã, assistindo jogos de vôlei ou corridas de fórmula 1, longe até dos jogos de futebol de quartas à noite e domingos à tarde.
Mas acima de tudo, perto, ou ainda melhor, DENTRO de um sonho, na descoberta de um eu que antes eu não conhecia. Na descoberta de uma força que não sei da onde estou tirando e de uma paciência que nunca consegui controlar, mas agora estou aprendendo.
Num mundo totalmente diferente onde todos são educados, a rua é limpa e os pedestres e sinais de trânsito são respeitados. Num mundo onde a arte e inclusive os próprios nativos são motivo de orgulho do país. Num mundo onde não existe violência e se pode sair de madrugada na rua, sem temer nada, a não ser a chuva que pode cair a qualquer hora.
Num mundo onde a natureza é valorizada e respeitada e onde pode se sair de chinelo na rua ou ir até mesmo na balada assim, que ninguém se importa. Cada um é cada um e ninguém se julga.
Cada vez me apaixono mais por isso e a fome de continuar é maior a cada dia, a cada gesto humilde que vejo.
Só tenho a agradecer a todos que estão fazendo esse sonho se tornar realidade! Continuem me mandando vibração positivas que isso só me faz bem.
Saudades BRASIL!
São seis meses longe da família e dos amigos, seis meses sem a comida da mamãe e da Tia Vani, a melhor de todas. Longe do típico feijão e arroz, e daquela minha preferida, a batata doce caramelada. Seis meses longe dos que sempre me dão força, dos que me fazem sorrir quase todos os dias, longe dos que me encorajam a ficar aqui cada vez mais.
Meio ano longe do meu quarto com a parede personalizada do meu jeito, longe da minha caminha confortável e do meu travesseiro. Longe! Sem brigas com meus irmãos que tanto amo, sem assovios irritantes do meu pai e sem o carinho da minha mãe quando preciso chorar. Sem, também, as fofocas com a Tia Vani hahahaha.
Longe do Mindinho, que sempre vinha sentar no meu colo, e longe da Polly, que sempre vinha incomodar, mas querendo um carinho.
Longe dos chimas de domingos de manhã, assistindo jogos de vôlei ou corridas de fórmula 1, longe até dos jogos de futebol de quartas à noite e domingos à tarde.
Mas acima de tudo, perto, ou ainda melhor, DENTRO de um sonho, na descoberta de um eu que antes eu não conhecia. Na descoberta de uma força que não sei da onde estou tirando e de uma paciência que nunca consegui controlar, mas agora estou aprendendo.
Num mundo totalmente diferente onde todos são educados, a rua é limpa e os pedestres e sinais de trânsito são respeitados. Num mundo onde a arte e inclusive os próprios nativos são motivo de orgulho do país. Num mundo onde não existe violência e se pode sair de madrugada na rua, sem temer nada, a não ser a chuva que pode cair a qualquer hora.
Num mundo onde a natureza é valorizada e respeitada e onde pode se sair de chinelo na rua ou ir até mesmo na balada assim, que ninguém se importa. Cada um é cada um e ninguém se julga.
Cada vez me apaixono mais por isso e a fome de continuar é maior a cada dia, a cada gesto humilde que vejo.
Só tenho a agradecer a todos que estão fazendo esse sonho se tornar realidade! Continuem me mandando vibração positivas que isso só me faz bem.
Saudades BRASIL!
domingo, 2 de setembro de 2012
172º dia - Coromandel
5:30am e já estávamos levantando para
nos arrumarmos e tomar café.
As 7 da manhã, o motorista veio nos
pegar para nosso passeio do dia.
O tempo não está bom :/ Muitas
nuvens, vento e frio.
No começo do passeio, passamos por
várias praias, tiramos algumas fotos pelo caminho e ainda pegamos mais algumas
pessoas.
Paramos na Cathedral Cove, e para
chegar até lá, temos que fazer uma caminhada de uns 40 minutos. Subida,
descida, escadas e chão batido, mas uma paisagem linda.
A volta foi ainda mais difícil,
porque foi mais subida. Mas o lugar é demais e a água é muuuito clarinha, mas
infelizmente não tinha sol e o mar estava agitado, então não estava como
queríamos :/ lindo de qualquer forma.
Depois disso, fomos para a Hot Water
Beach. É uma praia normal, a água é gelada, mas se cavarmos na areia perto das
pedras, a água é FERVENTE, muito quente mesmo.
Várias pessoas fazendo piscininhas
para tomar banho e molhar os pés, mesmo com o vento gelado. O guia inclusive
nos contou uma história de que já teve gente que cozinhou na água quente da
praia.
Muito interessante o lugar. Queimei e
congelei meus pés várias vezes durante o tempo em que ficamos lá. Os meninos se
arriscaram num banho, eu não quis, porque já estou doente, ainda se fizesse
isso poderia piorar.
E o nosso passeio foi acabando por
aí, com a notícia de que o Ferry tinha cancelado a volta por causa do tempo,
tinha uma tempestade se formando e teríamos que voltar de ônibus.
A viagem que faríamos por volta de 2h
de ferry, fizemos por volta de 3 de ônibus, e não era nem aqueles confortáveis,
grandes. Era um ônibus de linha normal :/
Mas não tinha muita gente e pudemos
pelo menos colocar nossos pés em cima dos bancos hahahah
Chegamos em Auckland já de noite, e
estava realmente MUITO FRIO. Vimos o horário do ônibus pra casa e ele passaria
só depois de uns 40min, então sentamos num café perto da parada e ficamos
esperando o tempo passar.
Última vez que vimos o Abdu, amanhã
ele está pegando o vôo de volta para a Arábia Saudita. Sinceramente, vou sentir
falta dele. Muito querido e leal!! Valeu Abdu :D
Chegamos em casa e todos já tinham
jantado. Hoje é dia dos pais aqui na NZ e o pessoal aqui em casa fez bbq, pena
não estarmos aqui :/
Desejamos feliz dia dos pais para o
Mehdi, jantamos, e teve até bolinho :P
Tomei meu banho e fui dormir, dia foi
cansativo, mas bem bom :D
171º dia - Coromandel
Bom dia NZ!!
Hoje acordei às 6 da manhã para me
arrumar, tomar café e sair rumo à Coromandel.
Eu, o Dudu e dois árabes, vamos fazer
uma trip nesse fim de semana.
Começamos indo pra city e passando no
mercado para comprar algumas porcarias para a viagem, normal né.
Embarcamos no ferry e navegamos por
volta de 2 horas até chegar no destino final: COROMANDEL.
O dia estava bonito, mas com algumas
nuvens, nada que impedisse de fazer qualquer coisa.
Deixamos o ferry e pegamos um bus
para ir até o centro da cidade, resolvemos sentar no fundo que era onde tinha
lugar para nós 4.
No fundão do bus, já tinha uma
senhora sentada, e eu fui a que sentei ao lado dela. Atrás tinha um lugar para
colocar as mochilas, e ela estava com a dela em cima do banco, o que fazia com
que eu tivesse que sentar bem na pontinha, porque não tinha espaço o
suficiente. Então, perguntei gentilmente e muito simpática para ela, se poderia
colocar sua mochila atrás, para que eu pudesse sentar sem ficar desconfortável.
Logo recebo uma resposta rude e grosseira de que ela colocaria a mochila no
chão, na frente dela. E começou a falar que não quer que estrangeiros venham
falar o que ela deve fazer no país dela.
Falou também que não queria me bater
e logo virou de costas. Fiquei com MUITO MEDO, ela estava fedendo a álcool e
com um bafo horrível de cerveja. As vezes virava para mim e pedia desculpas,
mas que ela tinha problemas (é, deu pra perceber), e meio que chorava.
Foi realmente MUITO TENSO e eu não
via a hora de chegar logo, para sair do lado dela.
Todos decidimos o que fazer durante o
dia, e nossa primeira programação seria andar com um trenzinho pelo meio da
floresta e ver paisagens. Infelizmente tivemos que sentar no banco atrás da
mesma mulher. Que sentou sozinha, mas o bus já estava lotado e mais um casal
entrou, então ela tirou a mochila do banco e ficou oferecendo desesperadamente
para que a mulher sentasse com ela.
Durante o caminho ela ficou
conversando com a mulher e começou a chorar muito e fazer barulhos estranhos.
Eu realmente estava muito assustada com a situação dela.
Chegamos e fomos fazer nosso passeio
de trenzinho. Foi bem legal, super interessante. E vimos paisagens bem bonitas mesmo.
Quando os dois trenzinhos pararam para subir em um mirante, o guia começou a
contar uma história sobre a cidade e a mulher não parava de chorar e falar
algumas coisas. Bem louca mesmo, mas pelo menos ela não vai fazer o próximo
passeio com a gente.
Quando acabou, pegamos uma van e
fomos para um tour pela cidade, fizemos uma trilha para saber sobre a história
das maiores árvores da Nova Zelândia. Elas vão sempre de encontro à luz do sol,
então crescem cada vez mais e se torna praticamente uma disputa entre árvores
para ver quem chega primeiro e consegue ter contato com o sol.
Assim como os galhos, eles só começam
a crescer beeeem lá em cima, o tronco dela é praticamente nu.
Vimos também uma pequena cascata,
água bem limpinha, mas quesito beleza, nada comparada com as que a gente tem no
sul do Brasil.
Siamese Kauri |
Quando o passeio acabou, pedi para o
motorista nos deixar no nosso backpacker, o YHA. Chegamos lá, largamos nossas
coisas, demos uma olhada por lá e fomos no mercado comprar ingredientes para
cozinhar \o/ saudades de uma boa comida!
Adivinhem o cardápio? Strogonoff,
certo!
Voltamos, tomamos nossos banhos e
começamos a cozinhar. Fizemos strogonoff e batatas fritas, já que aqui não
existe batata palha. E, modesta à parte, estava uma delícia. Os meninos
adoraram também.
Depois de organizar tudo, chegou a
hora dos estudos :P
Enquanto eu estava deitada, os guris
ficaram estudando e ensinando inglês para o árabe que não sabe quase nada.
Logo fomos dormir, porque o dia foi
cheio e amanhã tem mais!
166º - 170º dia
Essa semana foi mais ou menos, não
muito triste, mas também, não muito feliz...
Continuo na espera do meu visto que
não chega, e isso está me deixando cada vez mais nervosa, porque na Austrália
já está tudo acertado.
Única coisa que fiz de diferente foi
ir no W.I.N.O., que é a “reunião” do pessoal da escola em algum bar nas quartas
feiras.
E na sexta-feira fui de manhã para o
centro, comprei uma bandeira da NZ e uma caneta, e fui para a escola na
formatura do Abdu e de mais várias pessoas. Na vez do Abdu, eu e o Eduardo
demos pra ele a bandeira e a caneta que é pra todos assinaram ou deixarem um
recado. Ele está indo embora para a Arábia Saudita na segunda feira. :/
Depois da formatura eu, ele, o Bruno
e o Dibs (Tailandês), fomos almoçar em um restaurante juntos e depois tomar um
sorvete. Ficamos caminhando pela cidade, pois não tínhamos nada pra fazer e
depois esperamos o Dudu e o outro árabe chegarem para bookarmos nosso passeio
do final de semana, já que são nossos últimos dias aqui.
O Abdu tinha combinado com um pessoal
de ir num bar essa noite para fazer sua despedida, mas eu já tinha avisado
minha mãe que eu jantaria em casa. Então voltei pra casa com os meninos, comi,
tomei banho, arrumei minhas coisas já para a trip de amanhã e eu e o Eduardo
voltamos pra city.
Fomos no bar que tínhamos combinado,
mas não era bom, o tipo de gente que frequenta o lugar não é muito legal.
Decidimos ir no bar ao lado que parecia mais vazio e com mais cara de Abdu. Hahahaha
Ficamos lá e só um casal foi, tadinho
do Abdu :P mas igual, tivemos que ir embora bem cedo, porque nosso último bus
passa cedo e também vamos acordar super cedo amanhã.
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